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Mantega já tem nome para assumir Aviação Civil

12/12/2010

BRASÍLIA. O atual secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique da Silveira, é o nome mais cotado para assumir a nova Secretaria de Aviação Civil, que ficará diretamente subordinada à Presidência da República. A indicação é defendida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que ontem se reuniu com a presidente eleita, Dilma Rousseff. Após o encontro, Mantega almoçou com o secretário. o economista está na Seae desde 2008 e tem participação em decisões estratégicas para o governo, como na questão do pré-sal. A secretaria vem participando de todos os estudos sobre o setor aéreo, a reestruturação da lnfraero e a concessão de aeroportos, em parceria com o BNDES. Silveira já teria, inclusive, apresentado a Mantega um pacote de medidas para acabar com os gargalos no setor. Antes de ir para a Seae, Silveira trabalhou na assessoria econômica do Ministério do Planejamento. A nova secretaria vai abrigar a lnfraero, estatal que sairá da esfera do Ministério da Defesa e passará por uma reforma administrativa, como parte da preparação para a abertura de seu capital. Também será vinculada a essa secretaria a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Outro nome também cogitado para assumir a nova secretaria é o da atual presidente da Anac, Solange Vieira, cujo mandato termina no início de 2011. A indicação teria o apoio do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Porém, fontes próximas à presidente eleita afirmam que Dilma não gosta da ideia, e o mais provável é que Solange seja reconduzida ao cargo na Anac. Meta é melhorar aeroportos para Copa e Olimpíadas O objetivo principal da nova Secretaria de Aviação Civil é dar agilidade aos projetos de reforma e ampliação dos aeroportos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Segundo interlocutores, o perfil do novo secretário tem que se enquadrar em algumas condições: ter total independência para não se curvar à ingerência política; ter experiência para fazer uma engenharia financeira, aproveitando ao máximo os recursos das taxas aeroportuárias para as obras dos aeroportos; e ser um tocador de obras. O mesmo perfil é exigido para o novo dirigente da lnfraero, mas há dificuldades em encontrar no mercado um executivo que esteja disposto a deixar altos salários pagos pelo setor privado. Assumir o comando da estatal exigirá pulso firme para atacar a ineficiência, enfrentar o corporativismo e modernizar a empresa.

Fonte: Fontes: O Globo

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