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Europa quer liberar voos com Brasil

07/05/2010

Com a Copa do Mundo em 2014 e a as Olimpíadas de 2016 o cenário para a aviação comercial é bastante promissor nos próximos anos apara o Brasil.O problema, segundo os especialistas do setor, é a falta de infraestrutura. Sem investimentos urgentes existe o perigo real dos principais aeroportos do País enfrentarem um verdadeiro caos. Mesmo assim parceiros de fora estão de olho nesse grande filão que representará a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil. Esse é o caso da Comissão Europeia que quer negociar com o Brasil um acordo para abrir mutuamente o mercado de aviação, inclusive com o aumento do número de voos diretos, reduzindo conexões domésticas. A ideia é aumentar o fluxo anual de passageiros, hoje em torno de 4 milhões, em 335 mil já no primeiro ano de vigência. A proposta escrita pelo comissário de transportes da União Europeia, Siim Kallas, estima que um tratado criaria benefícios anuais de € 460 milhões (R$ 1,1 bilhão) ao consumidor. "Recomendarei a todos os ministros do transporte da UE que abram negociações com o Brasil o quanto antes visando maior abertura e padrões regulatórios mais altos", escreve. O comissário estará no Rio no fim do mês para uma cúpula de aviação civil entre UE e América Latina, quando será assinado um acordo sobre segurança e outro em serviços do setor. Ante o pedido de Kallas, cabe agora aos ministros dos 27 países do bloco referendarem a abertura de negociação. Em média, até a conclusão, acordos sobre temas específicos fechados pela UE levam dois anos. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o que o Brasil discute no momento é a definição em bloco com a UE do número de voos entre o país e a região. Atualmente, a definição do número de frequências semanais é feita por meio de acordos bilaterais, negociados com cada país. O objetivo da mudança é aumentar o número de voos ligando o Brasil à região.

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