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Acionistas da Embraer aprovam acordo com a Boeing

27/02/2019

Acionistas da brasileira Embraer aprovaram hoje a parceria estratégica proposta entre a Embraer e a Boeing, durante Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede da empresa no Brasil. Na reunião especial, 96,8% de todos os votos válidos foram favoráveis à transação, com a participação de aproximadamente 67% de todas as ações em circulação. Os acionistas aprovaram a proposta que estabelecerá uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa e a Embraer os 20% restantes.

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A transação avalia 100% das operações de aeronaves comerciais da Embraer em US$ 5,26 bilhões e contempla um valor de US$ 4,2 bilhões pela participação de 80% da Boeing na joint venture.

Os acionistas da Embraer também aprovaram a criação de uma joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. Sob os termos da parceria proposta, a Embraer deterá 51% das ações da joint venture e a Boeing, os 49% restantes.

“Essa importante parceria posicionará as duas empresas para oferecer uma proposta de valor mais robusta a nossos clientes e investidores, além criar mais oportunidades para nossos empregados”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer. “Nosso acordo criará benefícios mútuos e aumentará a competitividade tanto da Embraer quanto da Boeing”.

A Boeing e a Embraer anunciaram em dezembro de 2018 que haviam aprovado os termos das duas joint ventures e o governo brasileiro aprovou a transação em janeiro de 2019. Em seguida, o conselho de administração da Embraer ratificou seu apoio ao acordo e os documentos definitivos foram assinados. A conclusão do negócio está sujeita a aprovações junto a autoridades reguladoras e a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo, marcos que a Boeing e a Embraer esperam alcançar até o final de 2019.

A Embraer continuará operando as áreas de aviação comercial e do programa KC-390 de forma independente até a conclusão da transação.

Fonte: Artur Luiz Andrade - Panrotas

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