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De carro voador a satélite: os 7 novos negócios da cinquentenária Embraer

12/09/2019

Depois de decidir vender sua divisão de jatos comerciais de até 150 lugares à americana Boeing, a companhia brasileira corre para se reinventar

 

PRODUCAO DA EMBRAER EM SAO JOSE DOS CAMPOS-SPFOTO: GERMANO LUDERS06/10/2011

Fábrica da Embraer: a nova empresa deve investir em negócios ligados a cidades inteligentes e internet das coisas (Germano Lühders/EXAME)

A fabricante brasileira de aviões Embraer completa 50 anos nesta segunda-feira, 19 de agosto, em meio a uma grande transformação. Depois de decidir vender sua divisão mais lucrativa e líder mundial no segmento — a de jatos comerciais de até 150 lugares — à americana Boeing, em meio a um acirramento da concorrência que poderia tirá-la do jogo, a Embraer corre para se reinventar.

Nas últimas semanas, EXAME entrevistou duas dezenas de executivos, funcionários, investidores e especialistas e visitou as três fábricas paulistas e algumas das subsidiárias que permanecerão com a Embraer para contar como será o futuro da companhia. Os detalhes desta transformação estão numa reportagem especial publicada na atual edição de EXAME.

A companhia foi criada pelo Ministério da Aeronáutica, em 1969, para transformar o projeto do avião turboélice Bandeirante em realidade. Durante a forte recessão que o país sofreu no início da década de 90, a Embraer quase quebrou e acabou sendo privatizada, em 1994, e usou os recursos para embarcar num novo projeto, o bimotor a jato ERJ-145.

No início dos anos 2000, com um novo programa de jatos comerciais de médio porte, os E-Jets, e o lançamento de três famílias de aviões executivos (Legacy, Phenom e Lineage), a Embraer tornou-se a terceira maior fabricante do mundo, atrás apenas da Boeing e da francesa Airbus — no ano passado, entregou 181 jatos.

Na transação com a Boeing, a divisão de jatos comerciais — englobando o complexo da Faria Lima, o centro logístico de Taubaté, a subsidiária de equipamentos Eleb e a fábrica de peças em Évora, Portugal — vai ser transferida para uma sociedade chamada Boeing Brasil-Commercial, na qual a americana terá 80% de participação e a Embraer 20%.

Fonte: Por Denyse Godoy

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