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Qual a relação de Santos Dumont com as Cataratas do Iguaçu?

28/09/2022

Uma grande curiosidade  é que Santos Dumont por conta desse acontecimento é considerado o padrinho do Parque Nacional do Iguaçu, isso porque em abril de 1916 durante suas viagens, ele se hospedou no Hotel Brasil na Vila Iguassu a convite do dono Frederico Engel um dos pioneiros na hotelaria e turismo da região. No mesmo dia, eles foram visitar as Cataratas do Iguaçu, onde Dumont se deparou com a exuberância e belezas das famosas quedas d’água e da biodiversidade do entorno. Por incrível que pareça, na época o local era propriedade particular fazendo com que o aviador refletisse a respeito do porquê aquela vasta riqueza natural não ser um bem de uso público.

Dias depois, Santos Dummont viajou até Curitiba para falar pessoalmente com o presidente do estado, Affonso Camargo, relatando sobre sua visita as cataratas e sugerindo a desapropriação das terras. Três meses após sua partida, foi aprovado o Decreto nº 653 que declarou o local como sendo de utilidade pública. Somente no ano de 1939, foi assinado pelo presidente Getúlio Vargas o Decreto-Lei nº 1.035, criando o Parque Nacional do Iguaçu, com os seus 185 mil hectares, maior remanescente de floresta Atlântica da região sul e a primeira unidade de conservação do Brasil a ser instituída como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, no ano de 1986.

É possível encontrar dentro do parque uma estátua de bronze em homenagem à Santos Dumont, inaugurada em 1979 a pedido de Elfrida Engel, filha de Frederico Engel, acompanhada da famosa fala que foi um marco para Foz:

 

“Posso dizer-lhe, Frederico Engel, que estas maravilhas em torno das cataratas não podem continuar a pertencer a um particular” – Santos Dumont (25 de Abril de 1916).

 

Fonte: grupocataratas.com

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