18/01/2012
Milionário, aquecido e promissor. Assim é o mercado da aviação executiva, que emprega mais de 250 mil profissionais, direta e indiretamente, e tem pela frente um verdadeiro "céu de brigadeiro" para os negócios. "A aviação executiva já tem garantido para os próximos três anos um crescimento de 15% ao ano. É um numero bastante interessante. Agora o importante é saber que nós já temos confirmado isso, porque já são produtos vendidos, não é a vender ainda", explica Rui Thomaz de Aquino, presidente da Associação Brasileira da Aviação Geral - Abag. Uma prova desse cenário altamente positivo é a Labace, maior evento voltado à aviação executiva da América Latina, com grande expectativa de superar o desempenho dos anos anteriores. "Em primeiro lugar, nós acabamos de abrir a feira e já tínhamos 2.987 pessoas cadastradas. A nossa expectativa é de receber aproximadamente 18 mil participantes em três dias", diz Aquino. 49 aeronaves expostas, muita novidade e tudo o que há de mais moderno no setor de aviação executiva. A Labace revela que o que antes era apenas sinônimo de luxo hoje é considerado indispensável para um mundo corporativo cada vez mais globalizado. "A aviação executiva, no passado, sempre foi vista como um bem de luxo. Hoje em dia, esse cenário mudou e mais as pessoas enxergam a aviação executiva como uma ferramenta de produtividade. Para os empresários poderem se locomover rápido, num prazo curto, aumentando a produtividade do dia-a-dia deles", explica Cláudio Galdo Camelier, diretor de Inteligência de Mercado de Aviação Executiva da Embraer. Com a proposta de oferecer comodidade, praticidade, conforto e rápida mobilidade, as empresas de aeronaves vêm acompanhando esse "boom" do mercado e estão preparadas para fazer ainda mais negócios este ano. "O mercado de aviação executiva no mundo inteiro vem crescendo bastante nos últimos anos, e no Brasil mais ainda. No ano passado, a indústria de Aviação Executiva no mundo inteiro, pela primeira vez, entregou mais que mil aviões. E os números preliminares, os números do primeiro semestre deste ano, indicam vai ser um ano ainda mais forte, espera Camelier. E se o assunto são negócios, a feira é o espaço certo para isso. No ano passado, foram mais de US$ 200 milhões em transações. E para este ano, espera-se uma cifra superior a US$ 500 milhões. Então, quanto, em média, uma empresa fatura numa feira como essa? "A gente não divulga os números e as expectativas de vendas, mas com certeza é uma feira onde se faz negócios", finaliza o diretor da Embraer.
Fonte: Viviane Macedo
