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A História do Junkers

01/08/2012

Encabeçada pelo seu fundador e projetista Hugo Junkers, a Junkers era um fabricante alemão de aviões civis e militares que em 1926 desenvolveu um monomotor com grande capacidade de passageiros, denominado Ju 52/1m. Seu resistente esqueleto metálico e uma fuselagem revestida por chapas de alumínio ondulado reduziam o impacto durante o vôo. Em 3 de Setembro de 1930 o primeiro avião, de c/n 4008 fez seu primeiro vôo, equipado com um motor BMW L-88 de 800Hp, depois recebeu motorizações diferentes mas já levava 17 passageiros. O protótipo foi apresentado à Força Aérea Alemã em Novembro de 1930, recebendo autorização de produção no mês seguinte. No início sua produção era de apenas 12 aeronaves, mas apenas um avião foi finalizado, recebendo o prefixo D-1974. Os gerentes de marketing e venda da Junkers acordaram cedo para uma previsão mercadológica completamente errada e o Hugo Junkers determinou que o brilhante engenheiro Ernst Zindel liderasse uma equipe capaz de criar um trimotor de grande capacidade de carga. Foi com essa missão que a equipe viu no JU 52/1m a possibilidade de receber mais 2 motores e assim o protótipo 4008 recebeu 3 motores P&W Hornet de 550 Hp cada um, passando a se chamar Ju 52/3m, este novo aparelho voou em 7 de Março de 1932 e já recebeu encomenda de 7 unidades por parte do Lloyd Aéreo Boliviano, e encomendas subseqüentes por parte da AeroOY (atual Finnair), VASP, SINDICATO CONDOR (Cruzeiro do Sul), VARIG, FAMA (atual Aerolineas Argentinas), SABENA (Bélgica) e inúmeras empresas de vários países como Áustria, China, Colômbia, Dinamarca, Equador, França, Inglaterra, Grécia, Itália, Moçambique, Portugal, entre vários outros. JU52 – UM CLÁSSICO DA AVIAÇÃO JU 52 é um dos aviões mais famosos desenvolvimentos pelo engenheiro Hugo Junkers. Que hoje é sinônimo de engenharia de segurança, confiabilidade e qualidade, ao ponto de influenciar a aviação civil hoje em dia como poucas aeronaves. Logo após a sua viagem inaugural em maio de 1932, o modelo rapidamente se tornou aeronave padrão para Luft Hansa e se saiu tão bem que se tornou responsável por quase 75% de todo o transporte aéreo seis anos mais tarde. Os passageiros apreciavam seu alto padrão de conforto, bem como seu tempo de vôo, e ainda dominava trechos desafiadores como os Alpes. O JU 52 também teve a reputação de ser praticamente indestrutível. Depois de se manter firme contra concorrentes como o Dornier Do K3 ou o Fokker F. XII em uma reunião internacional de aeronaves comerciais em Zurique, em 1932, o JU 52 colidiu de frente com um biplano, perto de Munique em seu caminho de volta. Apesar de danos graves à fuselagem, a unidade de cauda e o trem de pouso, o piloto foi capaz de fazer um pouso de emergência em um campo sem maiores danos. O bom e velho JU era capaz de aterrissar em pequenos lotes de terra ainda continua voando mesmo depois de uma surra. Ele também foi usado como hospital militar e resgatou soldados durante a guerra. E ainda está voando.

Fonte: Porf Carlos

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